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a história 

O FUA nasceu de um processo gestado pelo FICA. O modelo de propriedade proposto pelo FICA aplica-se a todos os tipos de usos, urbanos e rurais. Nessa perspectiva, foi discutido o acesso à terra para agricultura justa – aquela que respeita os limites do meio ambiente, protege a biodiversidade, remunera corretamente os agentes envolvidos.

 

Existem muitos projetos com essas características no Brasil. Esses projetos estão em risco permanente relacionado ao acesso e à retenção da terra. Usos concorrentes como a agricultura intensiva, os loteamentos periféricos, o turismo e o veraneio dificultam o acesso à terra para os usos justos e jogam a agricultura sustentável para terras menos favoráveis e mais distantes dos mercados consumidores.

 

Mesmo quando bem sucedidos, muitos desses projetos dependem de lideranças que em algum momento podem se cansar, se aposentar e morrer. Nestas situações, anos ou décadas de trabalho podem ser perdidos.

 

Assim, uma parceria entre o FICA, o Goethe-Institut e o Instituto Ibirapitanga, realizou uma pesquisa e uma oficina com produtores agrícolas em 2019. O objetivo foi pesquisar, discutir e gerar conteúdos que estimulem e permitam o acesso à terra para esse tipo de agricultura por meio da experiência compartilhada dos participantes.

 

Além do conhecimento criado pela troca de experiências, foram elaborados arranjos organizacionais e propostas de documentos que visam a garantir a permanência de projetos ligados à agricultura sustentável e favoreçam a criação de novas iniciativas similares. Todo esse material se transformou no livro Acesso à Terra para Agricultura Justa.

nascimento 

Em outubro de 2020, com o apoio do Instituto Ibirapitanga, o FUA começou a ser modelado com foco na separação entre a instância que detém a propriedade e aquela que faz gestão da terra.

 

O território específico escolhido para o início do projeto foi a Zona Sul de São Paulo e os agricultores de Parelheiros, que tiveram sua realidade fundiária e produtiva estudada. Foram avaliados valores fundiários, regimes de arrendamento e identificados grupos de agricultores mais vulneráveis e quais as estratégias para a mitigação de riscos fundiários para eles.

 

Em Parelheiros, a insegurança da terra é o fator que mais preocupa os agricultores. Devido à expansão imobiliária para as periferias da capital paulista, as terras rurais correm risco de serem loteadas ou ocupadas irregularmente.

 

O FUA foi lançado oficialmente em 22 de março de 2021 e sua história segue sendo construída coletivamente. Hoje, além do acesso à terra, o FUA realiza o acompanhamento desses agricultores, dando o suporte necessário para a sua permanência.

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